Espera por estímulos, balanços fortalece dólar americano; no radar, Caged e reformas: Espresso

Os futuros dos índices acionários americanos caíam nesta terça-feira, em dia de espera pelo início da reunião do FOMC, o comitê de política monetária do Federal Reserve, e de uma série de balanços de grandes corporações americanas, como McDonald’s, Visa, eBay e a farmacêutica Pfizer – uma das companhias em estágio mais avançado nas pesquisas para a vacina contra a Covid-19. Na Europa, o sentimento de cautela volta a tomar corpo com o aumento no número dos casos em alguns países que pareciam ter deixado o pior da doença para trás, dando início às especulações de que a temida segunda onda do vírus possa interromper a breve recuperação do último mês na região. O índice Stoxx Europe 600 caía 0,16%, pelo segundo dia consecutivo, com novas restrições de viagem no radar.

O mercado acompanha também o desenrolar das negociações no Congresso americano para o mais recente pacote de estímulos, agora de US$1 trilhão. O Partido Republicano apresentou a proposta na noite de ontem e precisa agora entrar em acordo com os Democratas para passar o texto pelo Senado – o plano de ajuda anterior, de US$3 trilhões, expira nesta semana. Aguardando o avanço das conversas, o dólar americano subia ante seus pares, como medido pelo índice DXY, o que ajudava a tirar o ouro da máxima histórica, renovada nesta manhã. O futuro da commodity metálica para agosto caía 0,35%, a US$1.925, após atingir US$1.980 a onça-troy, impulsionado desde a última semana pela fraqueza da moeda americana.